sexta-feira, 28 de março de 2014

0 JESUS, O AMOR VERDADEIRO

PREGAÇÃO EM SOLEDADE DIA 23/03/2014 
Texto: Jo.13.1-17 
Int.: “O Evangelho de João tem como finalidade mostrar a divindade de Cristo de forma bastante acentuada. Como diz o comentarista Moody “  Simples na linguagem e estrutura, este livro é, não obstante, uma exposição profunda da pessoa de Cristo colocada em cenário histórico [...]”. E quanto a sua mensagem diz ainda o mesmo comentarista “[...] Tem uma mensagem para o discípulo humilde do Senhor e também para o mais adiantado teólogo”. Quanto ao proposito o próprio livro deixa uma pista bastante elucidativa no capítulo 20.31,32, como diz Moody: “João 20:30, 31 declara construtivamente que foi escrito com a esperança de se criar nos leitores a convicção de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, para que a vida viesse através da fé nEle”
TEMA: "Jesus, o amor que mostra a diferença”
Quais características em Jesus o qualifica como o amor que mostra diferença?
Vejamos alguns pontos nessa passagem que revelam o quanto Jesus é o amor que mostra a diferença .
I – O seu amor tem duração final e objetiva, v 1
a)   O amor de Cristo foi demonstrado de forma definitiva, cf. Jo. 15.13
b)   O amor de Cristo foi demonstrado por pessoas inúteis como nós, cf. Jo. 7.5; 15.13.
c)   O amor de Cristo foi sacrificial, v 1 “Amou-os até o fim”.  O termo telos aqui remete a ideia de amar até o limite mais insuportável, até a morte. Cf. Jo. 17.23 “eu neles, e tu em mim, para que eles sejam levados à plena unidade, a fim de que o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, assim como me amaste”.
II – O SEU AMOR É ALGO PRÁTICO, VV 2-12
a)   Cristo sabia perfeitamente quem ele era e os que o cercavam, v v 2,3. A diferença do amor de Cristo é justamente porque ele amou aqueles que não mereciam o seu amor. Graças a Deus que o seu amor independia do nosso amor por ele, v 2, cf. Jo.15.9; Ef.2.8; 1ª Jo. 4.19
b)   Consciente da sua missão Cristo parte para o exercício do amor, vv 3-5. Cristo não era equivocado quanto o que esperava da sua missão, cf. 3.13,14.
c)   Ter parte no amor de Cristo é ter a convicção de vida eterna, vv 6-11, cf. Jo.3.18, “Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê, já está condenado, pois não crê no nome do Filho unigênito de Deus”. É impossível querer a salvação longe do amor de Cristo, pois nele Deus demonstrou a prova do seu infinito amor, cf. Rm. 5.6-8, "Ora, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo adequado. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois talvez alguém até use morrer por quem faz o bem. Mas Deus prova o seu amor para conosco ao ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos pecadores".
III – O AMOR DE CRISTO NOS LEGA O EXEMPLO A SER SEGUIDO, VV 12-17.
a)   Após a demonstração de humildade, Cristo aplica-a aos seus discípulos, v 12. O silêncio dos discípulos parece que nos dá a entender que eles não entenderam o exemplo de Cristo. Cristão sem referência não é cristão autêntico.
b)   A atitude de Cristo tinha como objetivo refrear o desejo de poder por parte dos discípulos, vv 13-15, Lucas diz que eles estavam discutindo quem era o maior, cf. 22.24, e também cf. Mt.20.20, temos a mãe de dois deles fazendo um pedido inusitado a Cristo: "Então, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se dele com seus filhos, prostrando-se e fazendo-lhe um pedido. Jesus lhe perguntou: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que no teu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita, e outro à tua esquerda".
c)   Cristo como exemplo, os discípulos como peças do seu testemunho, vv 16-18. Os discípulos deviam conceber a ideia de que Cristo como Senhor deu o exemplo, eles como agentes responsáveis de reproduzir o exemplo do Mestre.  Tiago diz em 1.22ss que: "Sede praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando a vós mesmos. Pois, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, é semelhante a um homem que contempla o próprio rosto no espelho; porque ele se contempla, vai embora e logo se esquece de como era. Entretanto, aquele que atenta bem para a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas praticante zeloso, será abençoado no que fizer. Se alguém se considera religioso e não refreia sua língua, engana seu coração, e sua religião é inútil".   
Conclusão:
Não existe prova de amor maior do que a que Deus nos deu, tem até um hino cristão que diz: “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão, eis que eu vos dou o meu novo mandamento: ‘amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado’ vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito: ‘amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado’”. Portanto, se queremos ser cristãos como sal e luz, o mundo está a nossa espera para brilhar com a glória de Cristo.

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